quinta-feira, 15 de março de 2012

Construção civil pode ter apagão de mão de obra

O crescimento da construção civil de Apucarana pode esbarrar em um ‘apagão’ da mão de obra. A constatação é do empresário Márcio Hirose, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Apucarana. “Em médio prazo, algumas funções deste setor precisarão ser industrializadas, já que os operários mais antigos estão se aposentando e os trabalhadores mais jovens não estão se interessando pela profissão, por ser considerada ‘pesada’”, diz.

Segundo ele, os salários são bons, mas não atraem as pessoas mais novas, que preferem ocupações que ofereçam um ganho menor. Ele conta que o salário em uma das funções iniciais dentro do setor, como o caso de servente, o é de R$ 1 mil. “Antes, muitos dos trabalhadores vinham do campo, mas hoje os filhos dos produtores rurais estão estudando mais e buscando novas profissões em outras áreas, inclusive longe do campo, outro setor que também enfrenta problema com a falta de mão de obra”, diz.

Conforme Hirose, as construtoras estão procurando fidelizar os seus operários, principalmente os mais preparados. “Como encontrar profissionais qualificados também é outro problema, os mais antigos acabam preparando os novos contratados”, ressalta.

Para ele, além da industrialização de muitos serviços, o setor deve começar a buscar a mão de obra feminina, principalmente para auxiliar no trabalho de acabamento das obras, como nas áreas de pintura e rejunte. “Isso deve acontecer em curto prazo em Apucarana, uma vez que elas já estão sendo contratadas para estes trabalhos em cidade como Londrina e Maringá”, afirma.

O empresário Osmar Ida, da Ida Construtora, confirma a dificuldade em encontrar mão de obra, principalmente qualificada. “É um setor que precisa de operários constantemente”, assinala. Para atender a sua demanda, ele admite que traz operários de cidades vizinhas. Hoje, de acordo com ele, 60% são trabalhadores de Apucarana e 40% de municípios vizinhos, como Jandaia do Sul, Califórnia e Marilândia do Sul.

Fonte: www.tnonline.com.br

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