A votação de um projeto de lei de autoria do prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB) acabou gerando polêmica, na manhã de ontem, na Câmara de Apucarana e acabou sendo inviabilizada. Trata-se um projeto que solicitava autorização do Legislativo, em regime de urgência, para realização de teste seletivo, visando a contratação imediata de até duzentos professores.
A matéria não obteve parecer favorável da Comissão de Redação e Justiça, presidida pela vereadora Lucimar Scarpelini (PP) e também integrada pelo vereador Júnior da Femac (PDT). Ambos questionaram o fato de o teste seletivo não prever a realização de provas. O único critério previsto para avaliação dos candidatos seria o de títulos e experiência.
Diante do impasse, o prefeito João Carlos, acompanhado do secretário de Gestão Pública, Waldomiro Popadiuk, tomou a iniciativa de ir pessoalmente à Câmara, para se reunir com os vereadores e prestar esclarecimentos.
Contudo, apesar dos argumentos apresentados pelo chefe do Executivo, Lucimar e Júnior continuaram defendendo a necessidade de que os candidatos sejam submetidos a provas de conhecimento. Em meio ao impasse, o presidente da Câmara, Alcides Ramos (DEM), decidiu adiar a realização das sessões extraordinárias. Assim, o projeto volta a plenário hoje (22), sem prejuízo para o Município, escolas e alunos.
Fonte: www.tnonline.com.br
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