Nos demais municípios da região, os salários dos professores ainda estão abaixo do piso nacional, seja para jornadas de 20 ou 40 horas semanais. Em algumas cidades, como Cruzmaltina, Bom Sucesso, Arapuã, Rosário do Ivaí, São João do Ivaí, Grandes Rios, São Pedro do Ivaí, Rio Branco do Ivaí e Rio Bom, os vencimentos para quem começa a dar aulas na rede municipal, com habilitação em Magistério, não vão além de R$ 622, o valor do salário mínimo. Os municípios que ainda não reajustaram os salários dos professores conforme o novo piso deverão pagar as diferenças retroativas, desde janeiro deste ano.
Quem atua na Educação avalia que o salário pago aos docentes ainda poderia ser melhor. “Toda a vida o professor foi muito desvalorizado. O Brasil demorou para tomar esta atitude, aumentar o piso”, define a professora Ivoneti Ambrósio Expedito, que exerce o Magistério há 23 anos, em Novo Itacolomi.
Para a secretária Municipal de Educação de Novo Itacolomi, Romilda Valente, a necessidade de uma remuneração melhor para os docentes se justifica pela intensidade do trabalho que precisam desenvolver nas escolas. “O professor precisa ganhar mais porque faz papel de pai, mãe, indo além de sua função pedagógica”, assinala.
Com a Lei do Piso Nacional, no entanto, as prefeituras da região tiveram que começar a rever as suas contas para se adequar ao estabelecido pelo MEC. Segundo o presidente da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi), o prefeito de Lidianópolis, Marcos Eusébio Dias Sobreira (PMDB), o novo piso salarial deve ser cumprido por todos os municípios da região neste ano, ainda que com dificuldades. A previsão, no entanto, é que a situação financeira das prefeituras seja agravada em 2013.
Fonte: http://www.esmaelmorais.com.br
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