O bispo dom Celso Antônio Marchiori esteve à frente da procissão, que percorreu a Avenida Curitiba em direção à Barra Funda, passou pelas ruas São Jerônimo, Tamandaré, e Corifeu de Azevedo Marques, retornando à Avenida Curitiba. As 15 estações que retratam a condenação de Cristo, seu sofrimento carregando a cruz e sua morte foram encenadas durante o trajeto por grupos representando as paróquias da cidade.
A saúde pública, que é o tema da campanha da fraternidade deste ano, dominou as reflexões, tendo como oração de suporte “Maria Saúde dos Enfermos”. O padre Roberto Carrara e equipe lembraram a falta de recursos para a saúde pública e de profissionais médicos para darem atendimento digno à população, especialmente às pessoas pobres. “Os pacientes não podem ser tratados como matéria biológica, mas como seres humanos filhos de Deus”, disse o padre.
Por outro lado, a procissão destacou o empenho daqueles que cuidam dos seus doentes em casa, dos idosos que já perderam os sentidos e a capacidade de locomoção. O padre pediu orações para que esses cuidadores nunca percam a paciência.
O bispo Dom Celso encerrou a cerimônia, porém sem sermão. Ele apenas destacou a frase do centurião no momento em que Jesus morreu: “Realmente este homem era o filho de Deus”. O bispo pediu aos fiéis para ficarem em silêncio até a noite do sábado para celebração do fato mais importante da Igreja, a ressurreição do Senhor.
Tema continua a ser discutido
A Campanha da Fraternidade 2012 chega ao final, mas o tema ‘Saúde’ continua sendo trabalhado pela comunidade católica até o final do ano. Este ano a Igreja Católica no Brasil decidiu discutir os problemas e desafios da saúde pública, com o tema, “Fraternidade e Saúde” e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”.
Para a Igreja é necessário promover a iniciativa popular a solucionar suas necessidades. “O objetivo geral da campanha deste ano é refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobilizar as autoridades para que nos proporcionem melhorias no sistema público de saúde”, diz o bispo da diocese de Apucarana, Celso Antônio Marchiori.
Ele afirma que estas discussões e ações propostas pela Igreja no período quaresmal são formas de atuar na melhoria da vida dos brasileiros. “O Sistema Único de Saúde (SUS) precisa, antes de tudo, ser mais conhecido para que seja mais bem acionado pelo cidadão brasileiro. A Igreja no Brasil vai continuar ajudando os cidadãos a conhecerem melhor o que é e como funciona este sistema que é o maior sistema de saúde pública do mundo”, conta Celso Marchiori.
Fonte: www.tnonline.com.br
0 comentários:
Postar um comentário
Insira seu comentário. Obrigado